sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Conheça o método que usa soma para fazer subtração
Pouca gente sabe, mas existe uma maneira alternativa de fazer cálculos de subtração. O melhor de tudo é que o método, conhecido como método dos complementos, é simples.
Para começar, faça 9 menos cada um dos algarismos do número que você está subtraindo, exceto o algarismo da unidade, que é o último da direita. O algarismo da unidade você subtrai de 10.
Depois disso, pegue o número que encontrou e some ao outro número. Em seguida descarte o primeiro algarismo do resultado e pronto, você encontra a diferença da primeira subtração.
Você deve estar se perguntando porque criaram esse novo método. Além de mostrar que é possível realizar cálculos de maneira diferentes do que estamos acostumados, a técnica demonstra como calculadoras mecânicas projetadas apenas para somar conseguem subtrair.
Esse é também o método semelhante ao que computadores usam em base binária. À primeira vista, esse jeito de fazer contas parece meio complicado, mas isso se dá porque estamos acostumados ao jeito tradicional.
Depois de praticar algumas vezes, o método fica mais fácil. Se você ficou com dúvidas e quer entender melhor, assistir a esse vídeo pode ajudar:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=193&v=PS5p9caXS4U
http://www.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-o-metodo-que-usa-soma-para-fazer-subtracao/
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Pesquisa da USP usa a matemática para prever propagação de doenças
Rede acha pessoas populares e que podem espalhar vírus, por exemplo.
Isso poderia controlar uma epidemia, segundo pesquisador de São Carlos.
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está usando cálculos matemáticos para avaliar como é feita a propagação de uma informação ou a disseminação de uma epidemia e, com isso, prever e controlá-las. Uma espécie de rede social criada pelo professor Francisco Rodrigues mostra, por exemplo, quais pessoas são muito populares e têm mais chances de espalhar uma doença ou transformar um vídeo na internet em um viral.
O projeto, intitulado 'modelagem de processos dinâmicos em redes complexas', é coordenado pelo professor e cinco alunos estão envolvidos na pesquisa, que começou em 2013.
No século 18, a varíola se alastrou pela Europa e 300 milhões de pessoas morreram. No século 20, foi a gripe espanhola que matou 50 milhões durante a 1ª Guerra Mundial. Os vírus se espalharam muito facilmente, assim como os virais de internet, como um vídeo caseiro que, de repente, fica famoso no mundo.
Tanto as doenças como esses conteúdos se espalham muito rápido, podendo chegar a um número muito grande de pessoas. Os cientistas se debruçaram sobre a questão e descobriram que existem algumas algumas 'pessoas-chave', que estão no centro dessas redes de convivência. Essas pessoas dão o ponta pé inicial pra espalhar algo.
Assim você evita uma pandemia como o que aconteceu com a H1N1. A ideia é você vacinar o mínimo de pessoas, porque além de ser cara ela pode ter um efeito colateral"
Francisco Rodrigues, professor do ICMC
Vírus e informações
Com isso, o professor Rodrigues foi em busca dessas pessoas e iniciou uma pesquisa para mapear quem são aquelas que têm mais contatos, conversam com muita gente, enfim, são muito populares no mundo real. A rede social do pesquisador mostra que elas têm mais chances de passar um vírus, por exemplo.
Com isso, o professor Rodrigues foi em busca dessas pessoas e iniciou uma pesquisa para mapear quem são aquelas que têm mais contatos, conversam com muita gente, enfim, são muito populares no mundo real. A rede social do pesquisador mostra que elas têm mais chances de passar um vírus, por exemplo.
Identificando essas pessoas, basta vaciná-las para evitar uma epidemia. “Assim você evita uma pandemia como o que aconteceu com a H1N1. A ideia é você vacinar o mínimo de pessoas, porque além de ser cara ela pode ter um efeito colateral”, disse.
A pesquisa também mostra como as informações se espalham na internet. A Maria tem uma informação, o João compartilha, o vizinho curte e também publica. Assim o conteúdo vai rodar o planeta.
As doenças podem ser tratadas com remédios, mas a informação é difícil controlar. “Hoje as pessoas têm que pensar muito bem no que compartilham. Depois que você soltou a informação na web não tem como parar”, disse o pesquisador.Muitas empresas estão interessadas no estudo porque descobrir quem influência o público é muito para um artista ficar conhecido, por exemplo. Foi assim com o coreano Psy, que depois de ter o clipe da música Gangnam Style curtido por artistas famosos, teve mais de 2 bilhões visualizações no Youtube.
Por isso é bom pesquisar antes de compartilhar alguma coisa. Há quem prefira fugir de polêmicas pra não espalhar o vírus da fofoca. “Se for algo muito crítico eu nem compartilho, porque é melhor não compartilhar do que compartilhar algo que não é verdade”, disse a atendente Bruna Barbosa.
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/12/pesquisa-da-usp-usa-matematica-para-prever-propagacao-de-doencas.html
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